Você já se sentiu fiel a alguma empresa? Você já comprou algum serviço e obteve “descontos” altamente atrativos por que aderiu a um plano de “fidelização”?
Sinceramente, embora alguns trabalhos científicos estudem e apresentem uma estruturação sistematizada para a compreensão da “fidelidade” do cliente, não acredito em cliente fiel.
Você, leitor, é fiel a alguma marca, produto, empresa?
Acredito que haja algum tipo de fidelidade quando o assunto é time de futebol, cantor predileto, amor de pai ou de mãe para o filho, e alguns poucos temas. Fidelidade em casamento? Em religião?
E que dirá a marca ou empresa?
Expressões como:
“numa economia cada vez mais competitiva, torna-se cada vez mais importante ser capaz de fidelizar os seus clientes, …
“se o senhor comprar no plano de fidelização, leva o aparelho grátis, mas se não fizer, terá que pagar …..”
“vamos fazer um plano para fidelizar nossos clientes …..”
nos levam a desacreditar, cada vez mais, das estratégias para fidelização de clientes por parte de algumas empresas.
Isto mesmo, pois quando você é “convidado” a fazer um plano de 24 meses para assegurar um benefício, você não está sendo fidelizado, mas sim escravizado, sem direito a carta de alforria.
Estudos científicos apresentam a ideia de fidelidade relativa, em função de localização (sou fiel por que nesta região o produto X é mais adequado), acessibilidade (sou fiel por que nesta região não tem outra marca), período de tempo (sou fiel por que nesta época do ano, o produto Y não me causa mal estar), etc.
Assim, dá para aceitar a ideia de fidelidade relativa, mas cliente plenamente fiel, por favor, não!
Por isto mesmo, é preferível falar em preferencia do cliente, quando o cliente, em função da qualidade dos serviços ou produtos que oferecemos, prefere continuar comprando de nossa empresa.
Outra alternativa é falar de retenção de cliente (não é detenção!). Isto é alcançado quando, em função de um bom nível de qualidade de serviços ou produtos, a empresa consegue “reter” o cliente, de modo que este continue comprando ou recebendo os serviços.
Tome cuidado, como cliente ou como fornecedor, em fazer uso adequado de estratégias para fazer seu cliente continuar sendo seu cliente, e não seu escravo!
Meu dileto professor, tenho divagado pelas suas reflexões e algumas delas teem me deixado ainda mais reflexivo. Uma delas é essa: ” Fidelizado ou escravizado? ”
Nesse universo, comungo com a ideia de que todos nós somos livres para optarmos ou não por alguma coisa, todavia quando essa opção é envolvida de valores para a vida, tornar-se-a mais duradora.
Para mim, fidelizado é aquele que, livremente, se encanta por algo e os valores que lhe são peculiar, para e por toda vida. E escravizado é aquele que não é livre para optar por nada, pois não reconhece os valores para a própira vida.
O tema, é um bálsamo para inebriar muitos pensadores… Muito obrigado pelos ensinamentos.
Ir. José Nilton
Sen-sa-ci-o-nal!
Estimado Ir Nilton, seus comentários enriquecem o artigo que escrevi (acho que melhor seria dizer “iniciei”)
O que você escreveu é muito sensato!
Kleber
Olá Kleber Nóbrega!
O seu blog é espetacular, muito obrigada por compartilhar mensagens tão pertinentesao mundo coorporativo.
Sucesso sempre.
Rossana
Obrigado, Rossana.
A gente escreve para “ouvir” este tipo de feedback.
Vem mais por aí…..
Kleber
Dr. Kleber, gosto muito do seu blog, os assuntos são interessantíssimos, nesta questão de fidelização eu uno casamento e religião.
GRande Kleber
Tambem não gosto da Palavra Fidelização. Cliente só é fiel a ele mesmo, e olhe lá. Rs… Enquanto a empresa agregar valor pa o cliente, ele continua com ela. Basta aparecer outra agregandop mais valor e ele migra. É isso que verificamos diariamene.