Político Servidor – isto existe? – parte 2

Você acha que políticos e gestores públicos têm tido um comportamento servidor, visando servir às pessoas e à sociedade em geral? Nossos representantes atuais têm espírito público? Eles ali estão para servir ao povo, à sociedade, ou para se servirem dos cargos que ocupam?

Fonte: http://revistagalileu.globo.com/Revista/Common/0,,EMI317121-18537,00.html

Dando continuidade à reflexão iniciada no artigo anterior (Político Servidor – isto existe? – parte 1 « Blog de Kleber Nóbrega), aprofundo, neste artigo, o que seria um político ou gestor público servidor

Neste artigo descrevemos elementos do comportamento servidor a um político ou gestor púbico.

Como se comporta um político servidor?

Para responder à questão acima farei uso dos atributos do comportamento servidor, discutido na realidade de um político ou gestor público. Os elementos estão destacados em negrito e os atributos estão sublinhados:

  • Responsabilidade: agir com responsabilidade no uso dos recursos públicos, sobretudo, em temos de Lei de Responsabilidade Fiscal, não comprometendo as finanças.  Honrar os compromissos assumidos agindo com consistência às promessas de campanha e planos de governo. Por fim, ter o desempenho desejado de quem assumiu uma função pública, de servir ao público;
  • Simplicidade: Fazer o simples, procurando obras e serviços que, de fato, sirvam às necessidades da população em vez de projetos complexos, às vezes faraônicos, e agir se colocando, sempre, a serviço do povo. Político e gestor público também é povo – ou pelo menos deveria agir como;
  • Renúncia: Agir com renúncia, abrindo mão de desejo, espaço ou valorização pessoal, visando cuidar dos interesses públicos, enfim, da comunidade e eleitores que o “contrataram”:
  • Iniciativa: Tomar a iniciativa e agir pro ativamente, em vez de se encostar em projetos políticos de partidos ou grupos de interesse. Agir com iniciativa é fazer pelo povo, em vez de ficar atendendo pedidos particulares, individuais,  de cunho essencialmente político;
  • Ajudar: Agir com senso de proximidade, cumplicidade, visando dar atenção e ajudar, isto é, em vez de se esconder em gabinetes e edifícios, se colocar, verdadeiramente, a serviço da sociedade, facilitando o acesso das demandas sociais, entendendo que a reciprocidade vem de ajudar e ser reconhecido;
  • Fazer o bem: Agir com prazer e disposição, fazendo o bem para pessoas e comunidade. Embora nem tudo que se deseja se consegue aprovar através dos projetos, o político u gestor público deve procurar elaborar e apoiar projetos que visem o bem comum, em vez de apensa atender grupos específicos;
  • Utilidade: Dar significado às atividades, objetivando fazer coisas úteis, proporcionando resultado, valor e produtividade. Se você der uma olhada a produtividade de alguns políticos, verá que este pode ter dedicado boa parte de seu tempo e esforço em projetos e ações ligadas a coisas praticamente inúteis – veja imagem do cabeçalho deste artigo (Fonte:Revista Galileu – NOTÍCIAS – Pra que serve um vereador?).

Se os parlamentares e gestores públicos tivessem mais preocupação em servir a seu país e seu povo, se ocupariam melhor do tempo e recursos do povo para servir ao povo, em vez de servir-se do povo!

No artigo anterior (Político Servidor – isto existe? – parte 1), introduzi a reflexão sobre o espírito servidor de um político ou gestor público, No presente artigo explorei os atributos do comportamento servidor em um político ou gestor público, no intuito de que isto possa servir para que você, leitor, possa escolher aquele que fará por merecer seu voto.

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