A simplicidade que engrandece!

Você já conseguiu ler, por completo, o manual de um aparelho de TV, computador, telefone celular? Achou simples ou complicado? Na maioria das vezes, quando damos ou recebemos instruções sobre algo a ser feito, costumamos simplificar? Ou tendemos a tornar complexo algo que pode ser simples?

A força da simplicidade!
A força da simplicidade!

De tanto trabalhar com padronização e instruções de trabalho, deparo-me, com frequência, com este dilema.

Quero aqui, compartilhar três exemplos de simplicidade engrandecedora:

 

A dica da dentista sobre escovação

Era uma cena em que, após a intervenção, restava à dentista dar uma orientação à criança sobre cuidados com higienização dos dentes. A mãe, atenta ao diálogo, se surpreendeu quando a dentista sugeriu ao menino, escovar um dente de cada vez.

Ela, mãe, que tanto tentara chamar atenção da necessidade e da importância de escovar os dentes com cuidado, falando, às vezes, em tempo mínimo de escovação, percebeu ali, naquela dica simples, um grande possibilidade de alcançar seu intento. Escovar um dente de cada vez possibilitaria o cuidado mínimo que garantiria, ou aumentaria a chance, uma higienização minimamente adequada.

 

A dica da fisioterapeuta sobre o exercício

A aluna-paciente-cliente da clínica de fisioterapia, ao iniciar determinado exercício, foi orientada a erguer-se, afastando suas costas do chão. Para concluir o exercício, deveria, voltar, lentamente, à posição original, deitada. Em vez de dizer “faça devagar, faça com cuidado, faça assim, faça assado”, a fisioterapeuta falou: “retorne à posição original, descendo uma vértebra de cada vez”. Foi suficiente e bastante para executar o procedimento de maneira correta e precisa.

 

A dica da médica sobre a ressonância

Um dos exames que costuma causar desconforto nos pacientes é a Ressonância Magnética. Ao ser introduzido em um equipamento para realização do exame, o paciente deve permanecer parado, sem se mexer, e o equipamento faz a captura da imagem, passando rente à cabeça do paciente. O incomodo é causado pela proximidade do scanner (um tubo) ao rosto do paciente. Caso seja alguém que tem claustrofobia (medo de ambiente fechado), a sensação torna-se ainda mais difícil de suportar.

E qual a sugestão tão extraordinária?

A recomendação da médica foi para o paciente, durante a ressonância, ficar de olhos fechados, e pensamento longe. O paciente seguiu a instrução e agradeceu sobremaneira, pois conseguiu superar aqueles instantes de desconforto e apreensão. Santo milagre!!!

 

Reflexão

Às vezes ficamos horas e horas tentando encontrar a melhor maneira para passar uma orientação, uma instrução sobre como executar uma tarefa. Por vezes descrevemos intensamente e detalhadamente um trabalho, no entanto não conseguimos ser tão assertivos como gostaríamos de ser.

Os três exemplos aqui descritos servem de reflexão sobre como simplificar e ser efetivo no modo de orientar uma atividade, e ser efetivo na comunicação.

Você já viveu algo semelhante? Tem uma dica simplificada para compartilhar? Caso sim, poste no espaço reservado a comentários deste blog ….

 

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