Profissional que se preza não vende, é comprado!

Você já viu propaganda de médico bom? Você já viu um cantor ou artista de grande reputação oferecendo seus serviços? O que você acha de assistir a uma palestra em que o palestrante fica, com elevada frequência, falando de outros produtos e serviços por ele oferecido?

Ser vendido ou ser comprado?
Ser vendido ou ser comprado?

Com alguma frequência vemos alguns prestadores de serviços, em encontros formais ou informais, falando de seus produtos e serviços, quase como se estivessem numa feira anunciando frutas e verduras.

Isto lhe parece adequado?

Como nas questões introdutórias deste texto, pergunto: como você se sentiria se…

  • …durante uma consulta, o médico ficasse falando de medicamento A, B ou C, ou mesmo de outros tratamentos que ele mesmo oferece em sua clínica ou hospital?
  • … próximo a concluir um tratamento odontológico, o dentista lhe induz a complementar o tratamento, com outros procedimentos que não haviam sido discutidos?
  • … ao assistir a um show de um artista famoso, ele ficasse, com insistência, falando do novo disco, lançado recentemente, que está à venda na porta do teatro?

Quando falamos de serviços, é importante lembrar que a melhor propaganda não é feita pelas peças publicitárias, seja anúncios de TV, jornal, rádio ou revista, seja outdoors, mas sim, pelo serviço prestado.

  • Se o médico presta um bom serviço, quando você necessitar novamente, não vai lembrar de outro;
  • Se o dentista fez um tratamento muito bom, dificilmente você vai pensar em trocar de profissional;
  • Se o show foi bom, quando houver nova apresentação na cidade ou região próximo de onde você esteja, você vai querer assistir ao novo show.

Por tudo isto, reafirmo: o profissional que se preza, e que, com competência, dedicação, responsabilidade e respeito, presta um bom serviço, está vendendo o próximo serviço, sem muito esforço de divulgação e persuasão. Na verdade, ele é “comprado” pelo cliente, nas próximas oportunidades.

A citação “é comprado” aqui utilizada não tem nenhuma conotação com receber algum benefício, financeiro ou não, para fazer algo errado, escuso ou ilegal.

“Ser comprado”, como colocado neste texto, tem a conotação de alcançar uma reputação de credibilidade e confiabilidade tal que, naturalmente, os clientes anteriores – ou antigos – naturalmente, sem necessidade de abordagem persuasiva, optam em contratar aquele profissional, quantas vezes precisarem.

Cite, mas não canse seu cliente ostensivamente anunciando produtos e serviços durante a prestação de um serviço.

E faça isto de modo elegante, se possível sutil.

Eu procuro seguir isto aqui no Blog quando, após o final de cada artigo, cito cursos e palestras que podem aprofundar o tema. Mas faço isto somente após o final de cada artigo.

Reflexão

  • Você comunica seus produtos e serviços de forma ostensiva, quase cansando o cliente? E sua empresa/organização?
  • Você fala de seus produtos e serviços enquanto está atendendo a um cliente? Ou toma cuidado de só fazê-lo em momento oportuno? E sua empresa/organização?
  • Você tem uma estratégia de comunicação sobre sua imagem, produtos e serviços que dispensa você de estardalhaço sobre o assunto? E sua empresa/organização?
  • Esta estratégia contempla meios físicos e digitais de comunicação?
  • Como têm sido os resultados?

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Créditos de imagem: a imagem utilizada no início deste artigo foi obtida no link Rebel Networks