Foi bom ter estado doente!

Você gosta de estar doente? É possível alguém, doente, gostar da experiência! Como transformar uma situação ruim numa situação boa? Você acha possível receber um cliente chateado e deixá-lo satisfeito?

Uma enfermagem de qualidade!

Pois acompanhe o que aconteceu comigo alguns dias atrás.

O título deste artigo parece sugerir ser possível alguém gostar de doença, mas não é bem o caso. O que pretendo registrar é que, mesmo diante de uma situação indesejada – uma cirurgia de urgência – a qualidade do serviço precisa, e pode, ser mantida, visando deixar o cliente-paciente “satisfeito”.

Pois foi o que aconteceu comigo recentemente.

Após uma viagem, em retorno à minha cidade, diante de dor contínua na região do abdômen, acabei me dirigindo ao pronto socorro, meio desconfiado de que tratava-se de algo um pouco diferente do usual, algo mais sério. Decidi passar em casa e, rapidamente, dirigir-me a um hospital.

Na chegada, após o atendimento médico, dirigi-me à observação, onde fui acolhido e atendido pela enfermeira Maíra. Ela não fez nada demais. Porém, com voz meiga e calma, me cumprimentou e encaminhou ao leito. E deu uma explicação do que havia sido prescrito, e do que iria acontecer comigo, explicando detalhadamente os procedimentos seguintes.

Você, leitor, talvez estranhe este meu relato, se perguntando: o que há demais nisto? O que há é que somos, com frequência, tratados tão “friamente”, que, somente por recebermos atenção, já nos sentimos meio privilegiados. Haja empatia de Maíra!

Após os exames, tive o diagnóstico de apendicite. Seria necessário fazer  cirurgia!

Mais adiante, já internado, aguardando o procedimento cirúrgico, aparece outra enfermeira, de nome Jô. Atenção, cuidado, simplicidade, responsabilidade, boa vontade e presteza são alguns adjetivos que Jô carrega por onde anda. Confesso que me fez lembrar Maíra do pronto-socorro.

E você, leitor, haverá de perguntar: mas isto tudo não é o que se espera de um profissional de enfermagem?

É. Mas, novamente, digo: nem sempre recebemos tudo isto!

Uma das enfermeiras-chefe, Deise, a cada troca de plantão, vinha cumprimentar, anunciar seu turno de trabalho, e, sempre, se colocar à disposição, salientando que estaria supervisionando a equipe, mas, caso precisasse falar diretamente com ela, mandasse chamar e prontamente ela viria – quanto senso de cuidar!

A próxima a ocupar um bom espaço na memória do paciente foi Suedna, a graça da enfermagem. De tão comunicativa, bem humorada e dedicada, não me deixava em paz por muito tempo, já trazendo, junto com os medicamentos, alegria e energia.

Clélia, misturando seriedade com responsabilidade, compenetrada em seu papel, tão responsável quanto amigável, distribuía carinho no seu jeito de cuidar.

E daí por diante foi uma sucessão de Maíras, Jôs, Clélias,  Suednas e Deises – todas, da equipe de enfermagem que “abrilhantaram” minha experiência de internação.

E você, leitor, poderia perguntar: mas, foi tudo perfeito?

Nem tudo! Pequenos detalhes ficaram aquém do esperado. Um ou outro membro da equipe parecia excessivamente sério. Outros gostavam de falar um pouco além da conta. Às vezes um pouco de distanciamento. Outras vezes uma Outras vezes uma falta de comunicação.

Mas, no todo, a experiência foi boa.

No final, uma despedida marcante:

  • Na saída ouvi uma mensagem interessante: não queremos o senhor de volta!
  • Indaguei: como não?
  • Retornar aqui significa que o senhor estará doente. Assim, não queremos o senhor aqui, mas sim, que tenha muita saúde!

E eu fiquei a pensar: não quero ficar doente, mas se precisar, vou voltar!

Este pode ser um artigo de agradecimento, de reconhecimento, comemoração, ou até mesmo de esclarecimento. Mas, acima de tudo, é um registro. Ninguém quer ficar doente, mas, se você reside ou estiver passeando em Natal, e precisar de cuidados médicos, fico à vontade para recomendar:

•  Vá para a ala São Francisco da Casa de Saúde São Lucas!

Parabéns aos que fazem o São Lucas! E MUITO obrigado! Uma agradecimento especialíssimo à equipe de enfermagem da ala São Francisco da Casa de Saúde São Lucas, em Natal-RN.

Observação: embora exista, na Enfermagem, diferença entre profissionais graduados e técnicos, não me preocupei, neste artigo, com os títulos de cada membro citado.

3 comentários sobre “Foi bom ter estado doente!

  1. Amigo Kleber,

    Que bom vê-lo bem! – embora enfermo vejo que a veia investigativa do excelente gestor pulsa na sinergia da enfermidade. Parabéns pelo pronto reestabelecimento, no que vc faz falta , mesmo pela pequena ausência. Corroboro quanto a exceLência de serviço da edil casa S. Lucas, pois em recente experiência por enfermidade de nosso irmão, pude anotar o diferencial, não só no atendimento, mas pelo cuidado tb de falar o medicamento a ser tomado.

    Saúde e bem vindo de volta.

  2. Meu querido Kleber com certeza todos foram prestativos,solidários e éticos c/ vc,mas tambem um bom paciente faz toda diferença…..Apesar de saber agora,tbm faço minhas linhas as palavras delas esperando q nunca + voltes lá,quero vê-lo sadio e com esta energia positiva que tempera sua vida,bjs

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